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Aula 8 Teórica - Lutas - 08/05/2015

 

No dia 08/05 começamos explorar o tema Lutas, neste dia a aula foi ministrada pelos Professores Marcos e Hugo, no cronograma do curso havia a recomendação da leitura de um texto para introdução do assunto, ao iniciar a aula os professores buscaram argumentar sobre as questões expostas no texto, logo após o Professor Hugo separou alguns tópicos para o desenvolvimento do tema e por fim nos apresentou um relato de prática sobre Muay Thay.

Logo de inicio falamos sobre a representação que as crianças têm das lutas e que demonstram quando estão brincando, na maioria das vezes tentam reproduzir golpes que aprendem, nos diversos locais onde a luta é representada.

 A indústria cultural que é representada pela mídia, cinema, escola e academias tem um papel essencial na disseminação das lutas na sociedade em geral, estes influenciam não só crianças mais também jovens, adolescentes, velhos, Homens e Mulheres, que vão se apropriando desta pratica e lhe atribuindo diferentes significados que variam conforme o contexto em que vão sendo vivenciados.

No que diz respeito à origem das lutas, a autodefesa e disputa por território e ainda as necessidades de determinados grupos, são fatos que marcam e sinalizam o ponto de partida para criação ou surgimento de expressões corporais que posteriormente receberam o nome de luta. No Ocidente as referencias vem da Grécia Antiga, Atenas, Esparta e jogos Olímpicos, neste ultimo as lutas apareciam como modalidade de combate, nas outras situações as lutas eram de maneiras diferentes pois eram usadas nos confrontos de guerra, lutas que utilizavam armas (espada, escudo, armadura) e duelos mortais, que utilizavam apenas o corpo. No Oriente onde esta prática corporal aparece com muita força, surge a ideia de Artes Marciais, além de servir de instrumento bélico, os significados desta prática se misturam com questões religiosas, as referencias de lutas no Oriente vem da Índia, China, Japão, Tailândia entre outros, alguns nomes e grupos são de extrema importância  estão totalmente ligados à origem destas práticas, como Bodhidarma e os Samurais. Os Indígenas também criaram em suas expressões corporais algumas lutas, entre elas o Xondaro e o Uka-Uka, que são vivenciadas e praticadas nos eventos, rituais e competições que ocorrem em algumas tribos.

Na contemporaneidade são atribuídos as lutas diferentes significados.

 

Aula 9 Prática - Lutas - 15/05/2015

 

A aula de vivência sobre lutas começou, como sempre, com uma roda para discutir o que seria feito na aula e com que olhos nós deveríamos enxergar aquelas práticas no âmbito escolar. A abordagem de lutas dentro da escola deveria ser feita, primeiramente, de forma a desmistificar a ideia de violência que está muito atrelada a este tipo de prática. A partir daí fica mais fácil mostrar todos os benefícios que artes márcias poderiam conceber ao praticante, além de toda parte conceitual e espiritual que influenciam o artista marcial.

 

Posto isso, iniciamos a vivência com a prática do Kung Fu. Ela foi proposta pelo aluno Arthur e seu professor Alexandre. A prática foi bastante empolgante com quase 20 minutos ininterruptos de movimentações de braço e perna. Fizemos vários tipos de movimentações de combate e por diversas vezes o Arthur passou segurando alguns protetores para que se fizesse os golpes com mais força. Ao final da prática sentamos em roda novamente para conversar um pouco do que tinha sido aquela prática e também para conversar com o Arthur e com o Alexandre sobre as experiências deles no Kung Fu.

A segunda prática foi a Capoeira com o professor Marcos. A proposta do Marcos já foi um pouco diferente pois iniciamos sentados em roda e ele foi nos explicando como tinha surgido aquela arte e assim foi explicando todo o processo de aprimoramento pelo qual a capoeira tinha passado. Além disso, o professor nos apresentou o Berinbal, o qual era uns instrumentos essencial na pratica, pois, as músicas tocadas tinham referências culturais e davam o tom daquela roda. Se fosse tocada de forma mais agitada as lutas deveriam ser mais rápidas e mais intensas. Após está introdução, iniciamos a prática aprendendo o “gingado” da luta e assim fizemos em duplas como se tivéssemos lutando, mas sem os golpes ainda. Depois fizemos duas grandes rodas e quem quisesse entrava e lutava com o seu parceiro. Por fim, voltamos para a roda e lá o professor Marcos nos falou um pouco mais sobre suas experiências na Capoeira.

 

Por último, tivemos a vivencia de Taekwondo com o professor Jorge. O professor Jorge iniciou a vivencia nos mostrando os uniformes usados na prática e falou um pouco de como ele começou a treinar esta arte marcial. Após esta introdução fomos para a prática, o qual foi bem parecida com o que tínhamos feito no Kung Fu. Ficamos de frente do espelho e fizemos diversos golpes de perna seguindo os comandos do professor Jorge. Ao final da prática, voltamos a roda e fizemos nossas perguntas finais sobre o Taekwondo.

Finalizamos a aula discutindo um pouco mais sobre como poderíamos introduzir as lutas na escola e como estas práticas poderiam influencias nossos alunos.

 

 

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